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Fonte: Agência Câmara Notícias
Não há dados confiáveis sobre superdotados no Brasil.
Quantas são as
crianças com Altas Habilidades/Superdotação no Brasil? São identificadas ou
não? Onde estão? Quem são? Em quais áreas do conhecimento se destacam? Como
podem contribuir para o crescimento social do país? Estas são algumas das
perguntas que a Comissão de Educação pretende ver respondidas na audiência
pública que realizará nesta terça-feira (7), às 14 horas, sob o tema “A
Política de Educação Especial ao Aluno com Altas
Habilidades/Superdotação".
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) estima que 3% da população brasileira sejam superdotados. O
instrumento legal de registro utilizado pelo Ministério da Educação é o Censo
Escolar, mas este não obriga o educando atendido na condição de aluno com
necessidade educacional especial a se declarar como tal, daí a ausência de
dados confiáveis.
“Em relação aos
alunos talentosos atendidos em programas específicos pela rede pública e
particular, simplesmente falamos em um contingente de anônimos e em sua maioria
negligenciados em suas necessidades específicas e desconhecidos pelas
estatísticas oficiais”, afirma o deputado Nilmário Miranda (PT-MG), um dos
autores do requerimento para a realização da audiência.
Enriquecimento curricular
Miranda cita a
resolução no 4 do Conselho Nacional de Educação de 2009 que diz: "Os
alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades de
enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino
regular em interface com os núcleos de atividades para altas
habilidades/superdotação e com as instituições de ensino superior e institutos
voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e dos esportes”.
“Todavia, apesar de
as estatísticas mostrarem que o Brasil tem avançado no atendimento ao aluno
talentoso, na prática, isto não ocorre”, continua o deputado. “Por isso, a
sociedade e em especial os familiares de alunos com altas
habilidades/superdotação entendem como sumamente necessária à construção de uma
Política Nacional de Atendimento ao Aluno Talentoso”, conclui. O requerimento
também foi assinado pela deputada Erika Kokay (PT-DF).
Participarão da audiência:
-a diretora técnica da Associação de Pais e Amigos
para Apoio ao Talento (Aspat), Zenita Gunther;
-a pesquisadora Renata Maia;
- a secretária de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da
Educação do Distrito Federal, Macaé Maria Evaristo dos Santos (Confirmada); e
-a presidente da
Associação de Pais, Professores e Amigos dos Alunos com Altas Habilidades/
Superdotação do Distrito Federal (Apah-DF), Valquíria Theodoro.
Também foram convidados, mas ainda não confirmaram
presença:
-as professoras do Instituto de Psicologia da
Universidade de Brasília (PED-UNB), Ângela Virgolim e Denise de Sousa Fleith;
- a professora do Instituto de Psicologia da
Universidade de Brasília- PED/UNB, Denise de Sousa Fleith;
- a gestora em Educação da Secretaria de Educação do
Distrito Federal e integrante do Conselho Brasileiro para Superdotação, Marília
Magalhães; e
- o secretário de Educação do Distrito Federal,
Denilson Bento da
Costa.
A audiência será
realizada no Plenário 4.
Fonte: Agência Câmara Notícias
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